CONVERSAS DO PECE

Em Conversas do Pece em breve há de se encontrar algumas conversas fiadas...

domingo, março 05, 2006

EUZINHO MESMO

Este sou eu mesmo... Um pouco de tudo, inclusive de louco!

Aos 35 anos e ainda não me dei conta de quem sou!

Apenas: PALMEIRENSE...

A GARAPA

Escrever não é uma "coisa" - por assim dizer, fácil. Mas - como costumo dizer - é válido quando se tenta (explicando: só se aprende andar de bicicleta como? ANDANDO) - pois bem: ande, melhor, ESCREVA!!!
E, falando em escrever, segue um texto (que costumo chamar de Crônica):

A GARAPA

Às vezes estou sem muito o quê fazer, mas também não tenho vontade de escrever. Esquisito! Mas descobri que a vida é assim mesmo. Então, quando estou neste estado, tento selecionar sobre o que escrever.
E num desses estados, minha esposa solicitou que buscasse garapa – aquele caldo ‘melado’ da cana. Fui.
Rodei a cidade – sabia onde estava – mas queria um mais perto, o que não foi possível – dirigi-me ao local. Pus-me a observar o processo.
Processo doloroso, mas preciso. A cana – aquela planta trazida, salvo engano, pelos holandeses para Pernambuco e que depois se estendeu pelo imenso Brasil – quieta, limpa, estava num canto do carrinho moedor. Solicitei dois litros do melado – mas, com limão: caso contrário ninguém em sã consciência bebe tanto – e com gelo.
Começou o processo. A moenda foi ligada. Dois pedaços foram introduzidos com maestria pelo ‘garapeiro’ – por assim dizer. Oras, garapeiro é quem gosta da garapa, ou quem extrai o precioso líquido da cana? Deixamos para outro dia. Vou pesquisar sobre, depois. Passou-se a primeira vez, depois a segunda. Bagaços saíram. Dobrou-os e passou novamente. Cortou o limão, introduziu-o no meio dos bagaços – mas ainda com caldo – e passou mais duas vezes pela moenda.
O caldo estava pronto, gelado. Levei-o para casa. Saboreamos prazerosamente o líquido de tom verde-marrom-escuro. Doce. Frio. Apenas um tom fraco de limão ao fundo – que era necessário.
Assim, a observar a cana, somos nós. Passamos por tantos processos, mas no fundo, depois de tantos apertos, SOMOS – salvos alguns que foram colhidos de más terras que não se tornam gentis.

Prof. Pedro César Alves * Publ. 30/01/2003 *

A ALÇA DO SUTIÃ

Escrever não é uma "coisa" - por assim dizer, fácil. Mas - como costumo dizer - é válido quando se tenta (explicando: só se aprende andar de bicicleta como? ANDANDO) - pois bem: ande, melhor, ESCREVA!!!
E, falando em escrever, segue um texto (que costumo chamar de Crônica):

A ALÇA DO SUTIÃ

Franceses – se não estiver enganado – têm cada idéia! Inventaram o danadinho do sutiã. Uma peça que evoluiu com o tempo e hoje há de vários modelos, cores...
Os mais variados modelos encobrem peles claras, morenas e negras deixando a doçura dos seios cobertos, seguros – ou isto em parte. Para algumas damas – pelo excesso que possuem é um alívio: pois seguram para não saírem pulando (deve ser horrível tê-los a balançar!). Prosseguindo, mas o que o título sugere não é o tamanho dos seios, a cor da pele ou o fato em si de estar cobertos, mas a danadinha da alça.
Pessoalmente, o que vou relatar aqui é o problema que acho terrível em determinadas mulheres que não se prezam em se vestir.
Esquisito colocar o sutiã e ficar com as alças viradas – ou torcidas (salvo aqueles que são de silicone e possuem forma arredondada). Fica tão estranho que me dá vontade de cutucar a ‘fulana’ e dizer: “Arrume a alça do sutiã que está me incomodando!”
Imagine se a tal ‘fulana’ simplesmente dizer: “Se estiver incomodando você, arrume-o!” – o que vou fazer? Arrumar ou não, eis a questão!
Mas, caro leitor, se você for mulher, atente para este pequeno detalhe que lhe tira o charme, pois pode ser interpretado como “não saber se vestir”. (E, se encontrar eu na rua, não me provoque deixando-o torto, porque já viu...)

Prof. Pedro César Alves * Publ. 15/12/2002 *